Top séries (sitcoms) para assistir na fossa

Oi (de novo). (Dois posts no mesmo dia). (E eu tenho uma monografia pra escrever).


Bom, vim aqui porque tive a repentina ideia de postar 5 séries que mais tem me ajudado a sair do abismo emocional para um estado compatível com a humanidade. São basicamente sitcoms, pois não assisto muita série série mesmo. Por isso, se tiver alguém por ai que realmente lê esse blog, adoraria ver sugestões!

Enfim. Vamos à lista. Ai, ai, adoro listas. 

5. New Girl 



Além de ser uma sitcom leve e divertida, nós contamos com a presença de um dos melhores personagens de todos os tempos da história da humanidade: Nick Miller. Ele, assim como nós pobres criaturas de coração partido, tem uma vida amorosa extremamente zoada, odeia pessoas, trabalha como bartender e escreveu metade de um livro sobre zumbis. Se você não gosta de Nick Miller você está errado.

4. Modern Family


Gente, não sei onde eles acharam um elenco tão genial. Cada um é melhor do que o outro. Apenas vejam. É aquele tipo de série que você pode estar no pior dia, mas é só começar a assistir e quando percebe está com um grande sorriso idiota no rosto e pensando que a vida é ótima. Seriously.

3. The New Adventures of Old Christine 


Acho essa série tão underrated, gente. Além da maravilhosa Julia Louis-Dreyfus, que muito merecidamente ganhou um Emmy por essa série, todos os personagens são geniais. Sitcom mais feel-good que eu conheço, bem idiota, despretensiosa e engraçada. Impossível se sentir mal depois de assistir um episódio ou dois.

2. Friends


Então, vocês conhecem Friends né? Ok.

1. Sex and the City


Nada mais precisa ser dito.


Bom, aí está. Nunca duvidem do poder dessas séries/sitcoms melhorarem seu dia em 145%.

Beijos beijos.

Julie, Julia e eu (Naked Cake)



E aí!

Sim, se o título e a foto não deixaram claro, o tema de hoje é comida.

Me inspirando na Julie, que se inspirava na Julia (se não entendeu assista Julie&Julia), resolvi que ia começar a me dedicar um pouco mais (já que até hoje eu me dediquei num nível de 0%) à culinária e aos benefícios de parar tudo, ir pra cozinha e fazer um bolo de trezentas mil calorias quando se está no meio de uma crise.

Então, quinta-feira tive uma péssima recaída seguida de crise emocional (estou pensando em fazer uma contagem aqui no blog de quantos dias passo sem crise, será que é fúnebre demais?) total "i'm-gonna-die-alone", e aí resolvi que ia testar o estilo Julie Powell de lidar com esse tipo de coisa.

basicamente essa era eu, ontem
(E também porque ultimamente estou muitíssimo viciada no canal Discovery Home&Health, principalmente no "terças à mesa", que é um dia inteiro com vários programas de culinária).

Enfim, escolhi a receita do Naked Cake porque era lindo e parecia fácil de fazer. Peguei a receita nesse site lindo http://www.madamecriativa.com.br/ e meti a mão na massa (quase literalmente).

Foi ótimo, muito ótimo mesmo. A massa ficou super leve e o recheio ficou tão gostoso que eu quase comi ele todo direto da panela. E, realmente, foram pelo menos 3h da minha vida em que eu não pensava em mais nada além de "ok, qual o próximo passo da receita?".

De qualquer forma, aprovado! Ótimo pra distrair e pra suprir a intensa necessidade de doces que é inevitável no processo de dor-de-cotovelo. Recomendo!


Beijos e hasta la vista!

Don't panic and listen to music

What is up!

E cheguei ao terceiro post. Acho que até já posso me autoproclamar uma blogueira.

Bom, esse post vai ser bem simples. Não sei se vocês são como eu, mas na minha cabeça a minha vida tem uma trilha sonora impecável; tenho uma música para praticamente cada momento dela. Contudo, acho que o contrário também pode ser uma ótima idéia: usar a música para ajudar a definir algum momento da sua vida. Por exemplo, se eu fosse ouvir apenas o que simboliza o meu estado dos últimos seis meses eu estaria até hoje escutando a Miley Cyrus gritar que ela chegou como uma bola de demolição (uhum, eu passei pela fase Wrecking Ball).

Pois bem, como isso não parecia muito interessante, resolvi seguir outro caminho. Então, criei uma playlist só de feel-good songs, que nada mais são que aquelas músicas leves, alegres, que te fazem se sentir imediatamente 103% melhor sobre qualquer coisa. Inclusive, há estudos que indicam que se você ouvir essas músicas enquanto toma chá, você supera tudo. Eu não tomo chá e acho que esse é o problema.

Enfim. Pensei em postar minha playlist toda aqui de uma vez, mas aí percebi que não teria graça. Vou indo aos poucos, música por música, artista por artista.

Resolvi começar com um cantor nacional, o que é bem surpreendente pra mim mesma, já que não ouço muitas coisas daqui. Enfim, descobri esse artista por acaso (estava tocando dentro de alguma loja, usei o aplicativo soundhound e PIMBA, nunca mais larguei), e ele tem sido um ótimo companheiro nessa jornada.

Silva é um cantor capixaba de 23 anos (raivinha dessas pessoas que tem a minha idade e são muito mais bem-sucedidas do que eu), que deslanchou com suas músicas de temas leves, muito gostosinhas de ouvir. Eu imediatamente gostei porque pra mim é aquele tipo de música que te faz sentir como se você tivesse em outro lugar, e esse é um dos meus tipos favoritos.

A primeira música que ouvi foi essa "A Visita", e depois comecei a gostar de outras, que vou colocar aqui. Fazia tempo que não gostava de alguma música brasileira, principalmente atual, então fiz questão de ser o primeiro item da minha playlist a ser divulgado.



À bientôt!

Se você é obrigada a conviver com ele...

Aqui estou eu no segundo post. Há! Já me sinto muito dedicada e exemplar. O legal é que eu tô postando e o blog ainda nem tá pronto, mas quem se importa? Eu não. 

Muito bem. O objetivo desse post é começar o que eu espero que venha a se tornar uma sessão do blog, o "Se...". Com isso tratarei de algumas situações (boas ou ruins) e tentarei colocar algumas dicas de como eu estou lidando com elas. Como essa aqui do título. Nenhuma sabedoria milenar, só dicas que funcionam pelo menos um pouquinho comigo e que, vai saber, pode funcionar pra mais gente. 

Então. Acontece que eu estou incluída nesse "se" aí do título. O ilustríssimo faz parte de um grande grupo do qual eu também faço parte. Ou seja, sempre há festas, aniversários, saídas em que ele está presente me agourando. Não suficiente, sou obrigada a vê-lo duas vezes por semana sem falta por causa da faculdade. 

Snape me entende

Bom. Isso inevitavelmente leva a diversos problemas e muitas (muitas) crises emocionais. Principalmente se o sujeito resolve voltar a ter 13 anos e fazer o famoso não-te-conheço. Basicamente, mesmo sendo amigos por quase 4 anos, ele age como se não se lembrasse quem eu sou. Mas isso fica pra outro post. 

O que quero dizer é que nesses momentos em que você é obrigada a olhar a cara do infeliz por muitas horas enquanto ele te ignora magistralmente, você tem que respirar fundo e seguir as seguintes etapas:

1. Enquanto na presença dele, aja o mais naturalmente possível, ria, seja charmosa e basicamente finja que não está nem aí. 


2. Não espere nada dele. 

3. Eu sei que a verdade é que tudo que você quer é começar a chorar e se enrolar na posição fetal até o fim dos dias. Bom, faça isso. Mas quando chegar em casa. Ponha a música mais de fossa que você conheça e chore o quanto achar necessário. E aí durma. Tenha uma boa noite de sono. 

(Se quiser uma dica de música de fossa, essa normalmente faz o serviço - The Man That Got Away - Judy Garland)

4. Acorde lembrando que é um dia novo em folha. Agora está proibido músicas de fossa. Ouça músicas que te façam sentir bem, faça coisas que te deixem feliz. Encontre amigos, adiante um trabalho da faculdade/escola, ocupe sua mente. 

5. NÃO (repare como tá bem grande pra enfatizar) entre no Facebook/Instagram/Twitter/Afins dele. A não ser que estejam apontando uma arma pra sua cabeça. 

6. Sexta, última e mais importante: não se esqueça que você é uma pessoa incrível. Isso é meio difícil de lembrar nessas horas, mas repita isso algumas vezes até penetrar no seu inconsciente, ok? Porque é verdade. Não se deixe definir por alguém que não é esperto o suficiente pra reconhecer seu valor. 


E por hoje é só. 

Leito de morte, blog e tudo mais

Nada como começar um blog com um tema mórbido. Já aviso que não estou no meu leito de morte (amém) e nem pretendo estar tão cedo (amém). O título é só pra dar uma enganada mesmo, porque meu objetivo aqui nesse post é falar sobre vida, universo e tudo mais (Douglas Adams curtiu isso). 

Vou fazer uma breve introdução pra que vocês (tem alguém aí?) entendam. Estou numa fase da minha vida que se resume a uma 1 palavra, 4 letras: fossa. Daquelas brabas mesmo. Então entrei num processo de superação (que já tá durando tempo demais) que me fez refletir muito (mesmo) sobre homens, relações, medos e sobre a vida, no geral.

Acontece que antes de eu entrar nessa relação (e já observo aqui que nem chegou a tanto, classifico mais como ~coisa~), eu não vivia muito. Minha vida consistia em observar os outros, assistir muitos filmes, ler muitos livros e, basicamente, viver dentro da minha cabeça. Mas aí surgiu esse ser humano que finalmente me fez perceber que, olha só!, eu posso sentir coisas de verdade e posso fazer coisas de verdade e a vida real - que surpresa - na verdade pode ser bem emocionante.

Mas daí pra frente foi um desastre colossal que resultou no meu atual estado emocional tão chorumento que só Bridget Jones entenderia.


Enfim, depois de muito repassar mentalmente tudo que eu fiz de errado, todos os momentos vergonhosos, chorar lembrando dos momentos bons etc, percebi que isso tudo era uma grande perda de tempo. Apenas porque certa noite estava vendo um filme do Tarantino e numa cena com um cara mais pra lá do que pra cá (no sentido levei um tiro na barriga bjs tchau) comecei a pensar em todo esse conceito de leito de morte.

A grande parada é que no leito de morte eu não vou nem lembrar desse grandecíssimo babaca, muito menos dessa situação toda. Eu percebi que no meu leito de morte eu quero lembrar de todas as pessoas que eu amo, de bons momentos que passei com elas, de não ter tido medo de falar o que eu penso - contanto que eu realmente acredite que seja importante, não tô dizendo que é maneiro sair por ai falando qualquer besteira que passar pelas vossas cabeças -, de ter feito coisas, mesmo que tenha sofrido depois. Lutado por alguma causa, produzido algo. Enfim, quero pensar "puxa, mandei bem". Quero ter um leito de morte sem arrependimentos por coisas que não fiz, em que talvez eu só fale alguma frase enigmática pra quem tiver do meu lado pra deixar aquela intriga. Algo tipo "rosebud".

Ou seja, eu sei que a dor é inevitável nesse momento, mas eu tenho duas opções: me deixar consumir pela fossa e passar o resto dos dias vivendo as vidas de Liz Bennet ou Jane Eyre, ou tratar de viver minha própria vida da melhor maneira e com toda a dedicação pra ter um ótimo leito de morte - na medida em que leitos de morte podem ser ótimos. 

Well, I choose to be awesome. 

Pode ser que minha vida tenha voltado ao marasmo pré-paixão arrebatadora, e vira e mexe eu sinto aquele vaziozinho que isso traz. Mas agora tem uma diferença: eu já não me contento com isso. Meu objetivo agora é viver um dia de cada vez, tentando encontrar alguma coisa que traga emoção pro dia-a-dia de novo (já que esperar um segundo love affair vai ser estressante e frustrante demais, tenho que arregaçar as mangas e dar um jeito eu mesma - se quer trabalho bem feito faça você mesmo e tal).

Esse é um dos motivos pelos quais criei este blog, que não terá nenhum tema específico, mas que tratará de tudo que me agrada e que deixa a vida, o universo e tudo mais mais agradável. Vai ser o registro da minha jornada rumo ao "frankly my dear, I don't give a damn" (referência ao filme O Vento Levou que se você não pegou recomendo que não comente com ninguém).

Sendo assim, vez ou outra postarei músicas, filmes e vídeos que tenham me inspirado nesse momento até que eu alcance a completa awesomeness e possa olhar pra trás e dizer (realmente acreditando no que digo, não naquele tom de recalque): "your loss, babe". E se no meio do caminho eu por acaso me tornar um ser humano melhor e tudo, ou talvez até ajudar outras pessoas que estão no mesmo momento chorume que eu, excellent! Vamos todos nos unir a favor de um leito de morte inesquecível.